O termo está ligado ao fluxo de entradas e saídas de colaboradores em uma organização. Entender o que é turnover e qual é o seu impacto, poderá mudar a reputação do seu negócio e diminuir o índice de rotatividade da empresa.
Realize a leitura completa do artigo e entenda:
- O que é turnover;
- Tipos de turnover;
- Como calcular o turnover;
- Quais são as causas do turnover;
O que é turnover?
O termo, que em tradução livre significa “virada” ou “renovação”, é conhecido por medir a taxa de rotatividade ao indicar o índice de entradas e saídas de colaboradores. Bastante utilizado para medir recrutamento e retenção de talentos, a palavra pode ser aplicada em diversas conotações, no entanto, é mais utilizada no setor de Recursos Humanos.
A partir do turnover é possível compreender a porcentagem de substituições de colaboradores antigos por novos, em um período de tempo determinado (normalmente um ano). Altas taxas de rotatividade podem representar uma má gestão, falta de infraestrutura, poucas oportunidades de desenvolvimento profissional ou benefícios abaixo do mercado.
É importante levar em consideração que, além da demissão e contratação, as empresas também lidam com turnover de outras formas:
- Afastamentos;
- Aposentadoria;
- Fatalidades;
- Transferências entre unidades.
Tipos de turnover
Com um alto turnover – mais pessoas saindo ao invés de entrarem – é possível interpretar que as práticas adotadas pelo negócio não estão gerando valor aos colaboradores, portanto, é necessário rever as ações e principalmente identificar mais sobre a percepção das pessoas. Pensando nisso, iremos falar sobre os principais tipos existentes.
Turnover voluntário x involuntário
O turnover voluntário acontece quando a pessoa solicita o desligamento da empresa, seja por receber uma proposta salarial melhor, por estar transitando de carreira, por estar em busca de novos desafios profissionais ou qualquer que seja a razão. Já o turnover involuntário acontece quando a empresa decide desligar o colaborador, geralmente por sua baixa performance ou por questões de reestruturação de área.
Turnover funcional x disfuncional
O turnover funcional representa a saída de colaboradores que já estavam apresentando um baixo rendimento para a empresa e decidem solicitar a demissão. Nesse primeiro caso, a empresa irá investir em uma nova contratação selecionando um novo candidato que se encaixe melhor na vaga, admitindo um colaborador que possua fit cultural com o negócio.
O turnover disfuncional, por sua vez, acontece quando um colaborador com alto desempenho e que se encaixa com os valores da empresa, solicita o desligamento da organização. Nesse caso, a empresa deverá evitar que este momento aconteça, pois a sua saída poderá implicar em perdas financeiras para o negócio e impactar o clima organizacional.
Como calcular o turnover?
Para realizar este cálculo, você precisará ter acesso a informações sobre entrada e saída de colaboradores, pois estes números serão somados e divididos por dois. Dessa forma, o resultado final deverá ser dividido pelo número de pessoas da organização. O próximo passo é multiplicar por 100 para que você chegue até a porcentagem.
Se a sua empresa quiser compreender o impacto das novas contratações no turnover, indica-se dividir o número de funcionários que saíram da empresa com menos de um ano, pelo total de colaboradores desligados no mesmo período. Alcançando um índice mais alto que o turnover, recomenda-se rever as ações de contratação e treinamento.
No geral, estudos indicam que uma taxa de turnover de até 10% ao ano, ou cerca de 1% ao mês, é considerada saudável, possibilitando uma renovação na equipe. No entanto, é sempre importante levar em consideração as características e peculiaridades de cada área de atuação.
Quais são as causas do turnover?
O alto índice de desligamento pode acontecer por diferentes razões, por isso, iremos demonstrar aqui as principais causas que causam o turnover. Confira!
Falta de plano de carreira
Quando a empresa não oferece um plano de carreira ou a possibilidade de desenvolvimento profissional dentro da empresa, dificilmente o colaborador irá se engajar com o negócio. Isso piora, se considerarmos que as promoções podem acontecer com base em favoritismo ou ligações familiares.
Se você quer oferecer um ambiente que ofereça oportunidades de crescimento profissional, organize um planejamento, com um organograma de cargos e crie políticas internas para promoção e reconhecimento. Isso incentivará o desenvolvimento das pessoas enquanto estão na empresa.
Ausência de feedbacks
O feedback é uma ferramenta importante que poderá engajar ou desengajar um colaborador. Para que uma equipe se desenvolva, ele precisa obter feedbacks a respeito de suas soft e hard skills, assim poderão assumir novas responsabilidades e se desenvolver dentro daquele ambiente.
É importante que haja uma periodicidade para haver estas trocas, compreendendo que o feedback é um momento de troca, onde colaboradores também devem trazer seu ponto de vista a respeito do time e do negócio. Portanto, este momento é de extrema importância para reter talentos e mantê-los motivados.
Times não se sentem ouvidos
Para descobrir o que colaboradores pensam sobre a organização e quais são os seus desejos, basta escutá-los de forma genuína. Isso pode ser feito através de pesquisas internas para compreender como está o clima organizacional e compreendendo qual é a sua perspectiva a respeito do ambiente como um todo.
Promover uma cultura de feedback também é importante, pois nestas trocas lideranças e times conseguirão falar sobre o momento atual, mas também sobre desejos e sonhos individuais.
Ambiente tóxico ou hostil
Para que as pessoas se desenvolvam e tenham maior engajamento com a organização, um ambiente de trabalho deve ser amigável e oferecer qualidade de vida. Isso significa reconhecer os esforços do time e oferecer um ambiente onde as pessoas se sentem à vontade para compartilhar suas ideias.
Se uma pessoa se sente oprimida ou humilhada, logo ela pensará em procurar outras oportunidades. Além disso, um ambiente hostil terá um impacto direto na saúde mental do time, podendo inclusive desenvolver depressão, ansiedade ou outro caso de saúde mental.
Gestão ruim
Uma pesquisa realizada pela consultoria de recrutamento Michael Page, indica que 8 em cada 10 colaboradores pedem demissão por conta de sua gestão. Empresas com lideranças autoritárias não costumam apresentar bons resultados quando o assunto é retenção de talentos e engajamento.
Uma boa liderança deve conhecer bem a sua equipe para entender quais são as habilidades e condições de cada colaborador. Isso irá guiar, inclusive, a forma que a gestão irá realizar o feedback, sabendo como aproveitar as eficiências e deficiências em favor da própria empresa.
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