Convidamos lideranças da Datum para comentar 5 tendências de tecnologia que mais aparecerão em 2023 e claro que rendeu uma conversa cheia de insights e visão de futuro no melhor estilo tech lover Datuniano.
Chief Transformation Officer da Datum, Carine Bruxel, abre o papo lembrando que “identificar megatendências é mais do que apontar tecnologias inovadoras que podem vingar no futuro. O Futuro é o que se deseja dele, por isso acredito na importância de analisar e entender o comportamento das pessoas, empresas e sociedade”.
As tendências que selecionamos dialogam com uma busca constante dos indivíduos por experiência em uma relação com o mundo absolutamente digital, hiperconectada e multitelas que aos poucos começa a migrar para as multividas. Curioso? Vamos falar sobre SuperApps, Hiperpersonalização, Anywhere Office, Zero Trust em Escala e, lógico, Metaverso.
SuperApps
Para o Head of Digital Transformation da Datum, Otávio Cunha, cada vez mais fica evidente a utilização de aplicativos móveis para quaisquer necessidades, ainda mais quando falamos de SuperApps.
Conhecidos por serem plataformas robustas que concentram uma série de ferramentas e serviços, os SuperApps tem como principal diferencial, reunir essa experiência em um único lugar, conquistando diversos usuários pela conveniência, praticidade, simplicidade de uso e agilidade quando o quesito é encontrar soluções para suas necessidades sociais e comerciais.
Segundo ele, a quantidade de usuários que uma organização consegue obter ao utilizar esta tecnologia é exorbitante, aliado a outras estratégias de mercado com relação a oportunidades de divulgação de sua marca, concretização de parcerias e fortalecimento de todo o ecossistema de negócio.
“Como toda boa tendência de mercado, existem os seus desafios que o foco principal está em manter a adesão de todos os seus usuários para que o seu SuperApp permaneça atrativo fornecendo a cobertura de seus serviços ao público em geral, dado que essa plataforma pode conter diversas categorias, como: e-commerce, comunicação, delivery, transações financeiras, saúde entre outros”, relata.
Hiperpersonalização
Com o avanço da tecnologia, os usuários buscam conteúdos cada vez mais personalizados. A partir disso, a hiperpersonalização oferece uma experiência customizada da jornada de compra do consumidor em tempo real. Essa tendência é uma das grandes apostas do Head of Technology da Datum, Claupe Oliveira, para 2023.
Através de inteligência artificial, essa estratégia utiliza dados comportamentais e históricos retirados de diferentes canais de contato para construir experiências altamente personalizadas e alinhadas as necessidades dos prospects.
Esta tendência promete demandar maior organização dos processos organizacionais, visto que irá construir jornadas fluidas, iniciando o atendimento no canal físico e migrando para o digital sem enfrentar dificuldades, com dados sincronizados.
Anywhere office
Uma pesquisa realizada pela startup Revelo, indicou que 79,1% dos profissionais de tecnologia considerariam trocar de emprego caso a empresa em que trabalham exigisse a volta do modelo de trabalho presencial. Observando este comportamento, a Head of Customer Success, Jéssica Pessoa, acredita que o anywhere office é uma das principais tendências para 2023.
Para ela, isto indica o quanto as organizações devem estar preparadas para contratar pessoas que vivem em diferentes regiões, além de contar com ferramentas que se adequem as suas necessidades.
“Essa movimentação do anywhere office implica, inclusive, em aumentar a adaptação das plataformas online e também das empresas. Um exemplo disso é o caso da Microsoft, que busca aumentar a acessibilidade da sua ferramenta de reuniões, adicionando um recurso de visualização de língua de sinais” explica.
Zero Trust em Escala
Uma das grandes tendências de 2023 será o Zero Trust em Escala, de acordo com a Business Executive da Datum Canadá, Luciana Volpi. “Considerando tantos ataques cibernéticos que vemos empresas e a sociedade como um todo enfrentar, acredito que esta temática ganhará ainda mais destaque no próximo ano”pontua.
O modelo de segurança Zero Trust em Escala, baseia-se em uma filosofia onde nenhuma pessoa ou dispositivo dentro ou fora da rede de uma organização deve receber acesso para se conectar a sistemas ou serviços de TI até que seja autenticado.
Tratado como um princípio básico da arquitetura, o modelo de segurança requer uma rigorosa verificação de identidade dos usuários e dispositivos que tentem acessar uma rede privada.
Metaverso
O Gartner prevê que até 2027, mais de 40% das grandes organizações globais, usarão uma combinação de Web3, Nuvem, Realidade Aumentada e Digital Twin em projetos baseados em Metaverso destinados a aumentar a receita.
O Metaverso é capaz de proporcionar experiências imersivas e aprimoradas, portanto, o Gartner espera que um metaverso completo seja independente de dispositivo e sem pertencer a um único fornecedor. Ele também promete reduções nas emissões de carbono, podendo ser através da substituição de bens físicos e reuniões por digitais, com interações virtuais ou Digital Twin.
O Chief Executive Officer (CEO) da Datum, Alexandre Zanetti, também aposta no metaverso como tendência para 2023. “Como um universo independente e paralelo, é normal que ao sair [do metaverso] as pessoas sintam que estão perdendo o que continua acontecendo por lá, gerando a necessidade de voltarem a experienciar o recurso, caso a vivência real não seja tão prazerosa quanto a virtual – ainda mais se falarmos de games e atividades sociais” explica.
Até 2030, o metaverso deve movimentar cerca de US$ 13 trilhões, segundo relatório do banco Citi. Este comportamento é resultado de uma tecnologia que permite criar experiências que coexistem. Conhecido também como o futuro da internet, experimentaremos para além de nosso smartphones e telas, mas de maneira tridimensional, misturando o mundo físico com o virtual. A partir da ideia de que a tecnologia é a força que transforma escassez em abundância, a Chief Transformation Officer da Datum, Carine Bruxel, acredita que o metaverso é inevitável: “Sabendo que o futuro é da primeira geração nativa digital, a geração Z e suas sucessoras, podemos prever que em breve eles serão a maioria dos nossos clientes e estarão nas maiorias das posições de decisores e C Levels. Eles que priorizam se relacionar com marcas, produtos e serviços num universo particular e personalizado, mas ao mesmo tempo coletivo e altamente colaborativo. Segundo Alain Sylvain, é a geração viciada em experiência, onde 80% deles escolhem marcas pelo propósito e impacto. Hoje são cerca de 2,6 milhões de pessoas, com cerca de 30% do poder de consumo, em 2030, estima-se que terão 50% do poder de consumo.
Para esta geração, o meio de se relacionar com o mundo é absolutamente digital (cabe salientar que não apenas eles, pois esse fenômeno tem se espalhado dos mais novos aos mais velhos) numa vida digital das multitelas que aos poucos começa a migrar para as multividas, ou seja, vidas simultaneamente digitais, físicas, híbridas, hiperconectadas, fluidas”.
Plataformas imersivas, que permitirão avatares transitar entre elas de forma transparente, permitindo que cada um seja único em todas os mundos metavérsicos. A OMA3 (Open Metaverse Alliance) acaba de lançar padrões de interoperabilidade no Metaverso, para mundos descentralizados, que permite um avatar saltar por exemplo do Sandblox para o Decentraland, de forma fluida, aumentando a segurança dos dados e a rastreabilidade.
“Parece que estamos deixando o mundo de experiências físicas e digitais, para adentrar num mundo onde as experiências coexistem, e a posse, ou o uso temporário de bens, faz sentido tanto na vida “real” como na digital. Particularmente, acredito que nada substituirá o contato humano, vivemos e aprendemos isso nos últimos anos. Mas sabemos também que nem sempre é possível estar junto, nestes casos, o Metaverso introduz experiências que tratam de tornar o tempo que passamos online ainda melhores, de forma imersiva, rica e com significado”, completa Carine.
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