Os dados são cada vez mais importantes para as empresas. Portanto, torna-se fundamental que elas invistam em formas de proteger suas informações. Isso está em consonância, inclusive, com a LGPD, legislação importante que merece atenção dos gestores de TI. Nesse contexto, o plano de recuperação de desastres é fundamental para minimizar eventuais adversidades.
Ele é utilizado, principalmente, quando há problemas que impactam os ativos de TI, tornando-se fundamental intervir para minimizar prejuízos e consequências que coloquem em xeque o funcionamento do negócio.
Mas, afinal, como fazer um plano de recuperação de desastres? Aproveite e tire as suas dúvidas com estas 6 dicas imperdíveis. Boa leitura!
1. Desenvolva uma política de segurança
Um primeiro passo antes de considerar um plano de recuperação de desastres é pensar em uma política de segurança, que englobe essas questões. Esse é um ponto importante para que você possa criar um ambiente propício para esse fim.
2. Faça uma avaliação de riscos
Outro ponto importante para a adoção de um plano de recuperação de desastres é realizar uma avaliação de riscos, avaliando os impactos que podem ocorrer nos ativos de TI em diferentes áreas da empresa.
É importante verificar caso a caso, a fim de identificar de que forma é possível minimizar os impactos de um imprevisto e como trazer as recuperações que podem ser adotadas diante de cada tipo de desastre.
Por exemplo, o risco de perda dos servidores físicos poderá gerar uma ação para a recuperação do desastre. Já questões de segurança (como invasão por cibercriminosos) demandarão outros tipos de ações. Por isso é tão importante a conscientização e avaliação dos riscos.
3. Desenvolva metas focadas em RTO e RPO
Aqui temos a definição de metas focadas para trazer maior agilidade para a recuperação de desastres. Temos, portanto, duas métricas:
- RPO — Recovery Point Objective. Diz respeito à quantidade de dados que podem ser perdidos, de forma aceitável, diante de uma situação de imprevisibilidade;
- RTO — Recovery Time Objective. Diz respeito ao tempo que as operações devem levar para retomar a normalidade no dia a dia.
4. Crie estratégias de recuperação
Outro fator de importância é a criação de estratégias de recuperação que estejam alinhadas com as metas focadas para recuperação de desastres.
Isso deve levar em consideração as peculiaridades de cada setor, assim como a minimização dos impactos peculiares de cada área e o orçamento da empresa para viabilizar as estratégias, com o melhor custo-benefício, para não inviabilizar as outras ações da empresa.
5. Conscientize e treine os colaboradores
É importante que os colaboradores sejam treinados e conscientizados sobre as ações que devem ser cumpridas no caso de incidentes, para ter uma recuperação de desastres ágil e, principalmente, sem erros.
Dessa forma, eles poderão agir de maneira proativa, sem maiores problemas, e recuperar a atividade do negócio.
Toda alteração deve ser comunicada e repassada para todos os envolvidos, e o treinamento deve ser reforçado periodicamente.
6. Monitore os resultados do plano
Todo plano exige um monitoramento constante. Esse é o momento de avaliar as metas: o tempo de recuperação de desastres foi cumprido? Se não, será preciso rever as estratégias traçadas e verificar se é necessário modificá-las para evitar mais atrasos nesse tipo de situação.
O plano de recuperação de desastres é fundamental para trazer mais cuidados e evitar a paralisação das atividades da sua empresa. Por isso, é fundamental que você invista em criar uma boa estratégia e, assim, minimizar eventuais danos no uso de dados.
Ficou alguma dúvida sobre este tema? Deixe-a nos comentários e responderemos para você.