Se a cloud computing se tornou uma realidade prática para as empresas de TI, é fato que muitas mudanças relacionadas com a computação em nuvem ainda estão ocorrendo, como a nuvem distribuída.
Segundo um relatório do Gartner, entre 75% e 90% dos dados deverão ser gerados fora dos armazenamentos tradicionais (como a nuvem privada individual).
Assim, há uma forte tendência de que outras formas de uso da cloud (como multicloud e nuvem distribuída) ganhem força e, assim, alcancem maior uso nas empresas. Mas afinal, o que é a nuvem distribuída e por quais razões ela ganha tanta força? Vejamos a seguir e aproveite para tirar suas dúvidas sobre o tema.
O que é nuvem distribuída?
A nuvem distribuída funciona por meio de uma rede, que realiza a conexão entre dispositivos que utilizam uma mesma solução. Em outras palavras, trata-se de uma distribuição da cloud para diversos locais físicos, sem que as ações de operação, governança e evolução saia da responsabilidade do provedor de cloud pública.
Ainda, em uma terceira definição, pode ser: modelo de nuvem que permite distribuir uma nuvem pública para outros locais e ambientes de cloud, no qual o gerenciamento permanece de forma centralizada, em um plano de controle.
Esse formato é importante, pois gera uma melhor comunicação entre os dispositivos gerando uma sincronização mais eficiente entre eles.
A arquitetura distribuída de cloud pode utilizar uma rede local ou uma rede de extensão – para isso, dependerá de como os dispositivos estão distribuídos geograficamente.
Ainda podemos encontrar dois modelos distribuídos:
- sistema distribuído pervasivo;
- sistema de informação distribuído.
Assim, ela cria diversas subestações de computação em nuvem de forma estratégica, gerando zonas de nuvem compartilhada, ampliando a abrangência geográfica do serviço. Contudo, o gerenciamento dela permanece centralizado no provedor de origem.
Por que a nuvem distribuída é uma tendência?
Um dos primeiros pontos que torna essa arquitetura de nuvem uma grande tendência no mercado atualmente é a possibilidade que eles trazem para diminuir a latência de serviços e conseguir ter uma entrega mais ágil e eficiente no tráfego de dados. Afinal cada vez mais as empresas precisam atuar com maior volume de informações e, ao mesmo tempo, ter uma resposta mais ágil para não causar problemas para o usuário final.
Além disso, a nuvem distribuída permite que seja possível utilizar múltiplas soluções atuando de forma conjunta, a fim de acelerar os processos e garantir melhor desempenho na entrega. Assim, cada parte a ser resolvida é direcionada para um dispositivo, de forma que as respostas são agilizadas e, assim, o usuário final fica mais satisfeito.
Outro ponto é que ela é bastante útil para o crescimento de diversas empresas. Alguns exemplos dessa natureza são:
- para permitir o crescimento do desempenho para negócios que tenham aumentado sua demanda recentemente para novos clientes;
- para empresas que vão fazer a migração para o trabalho remoto e, assim, torna-se fundamental ter o armazenamento, processamento e compartilhamento de dados em diferentes países, com legislações específicas;
- quando a empresa vai ter centralização de dados em um país, mas diversas sedes em outras regiões;
- quando o negócio está em forte expansão e pretende potencializar a entrega para os clientes e menor custo.
Quais as vantagens da nuvem distribuída?
A nuvem distribuída tem se tornado uma forte tendência, principalmente, pelas diversas vantagens que ele possui para o uso nas empresas. Alguns dos benefícios são:
- escalabilidade do modelo. É possível conseguir administrar o nível de acesso que os times terão dentro da própria rede;
- redução de custos;
- praticidade;
- maior flexibilidade;
- abordagem inovadora internamente;
- gerenciamento, operação e adoção de protocolos de segurança por meio de um único serviço consolidado;
- comunicação acelerada e mais consistente;
- diminuição de latência;
- diminuição de riscos;
- maior controle;
- facilita a implantação de soluções;
- traz uma política única para a empresa;
- facilita, por exemplo, a adoção de soluções de Internet of Things (IoT);
- facilita os processos de compliance, permitindo estar em consonância com as legislações vigentes nos mais diferentes países.
Como colocar em prática?
Estima-se que a nuvem distribuída, de fato, comece a operar apenas a partir de 2022. Contudo, como essa data se aproxima, é fundamental que os profissionais e gestores de TI preparem-se para este momento, a fim de adotá-la quando estiver disponível em toda sua potência. Algumas questões são requisitos para isso. São elas:
- local: é o que permite disponibilizar entregas mais responsivas para determinadas aplicações;
- regulações: autoriza quais são os dados que podem circular, de acordo com localização e região, respeitando as regras locais. Isso é fundamental, principalmente, diante das leis de dados que temos atualmente (como a LGPD, GDPR, CCPA);
- segurança: garantir a segurança das informações é fundamental para que os dados não sejam acessados por usuários que não tenham autorização;
- redundância: isso auxilia para que processos não gerem interrupções nos sistemas em grande escala e, assim, inviabilizar o acesso à nuvem distribuída.
Além disso, outros pontos que merecem atenção para a adoção da nuvem distribuída são:
- preparar o gerenciamento, monitoramento, segurança e gerenciamento de governança focados em nuvem distribuída;
- analisar se o seu negócio precisa oferecer suporte a sistemas de edge computing;
- cria o controle necessário para realizar a coordenação de recursos (o que inclui, por exemplo, sincronização de dados, distribuição de processamentos, entre outros);
- contar com a multicloud (ou seja, ter mais de um provedor de nuvem) para criar a estrutura de nuvem distribuída.
A nuvem distribuída é uma das grandes tendências para o futuro e permite potencializar o crescimento dos negócios. Por isso, não deixe de contar com essa possibilidade e, assim, alavancar os resultados da sua empresa.
Além disso, essa será uma forte demanda, como o próprio Gartner aponta. E, como sabemos, são previsões bastante acertadas. Por isso, não deixe de acompanhar essas tendências e começar a implementá-las em seu negócio, ok?
E se você quer minimizar as chances de erros nesse processo, contar com uma empresa especializada, que tenha conhecimento em cloud computing, será fundamental para realizar a adaptação. Para isso, conte com a Datum TI.
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