Uma das demandas mais complexas dos gestores das áreas de TI (Tecnologia da Informação), no mundo atual, é de saber como reduzir consideravelmente o tempo de desenvolvimento e manutenção dos sistemas empresariais, mantendo a qualidade esperada pelos clientes. Para isso, existe o low-code.
É por meio dele que os profissionais da área podem gerar códigos eficientes para diversos tipos de processamentos, além de melhorar as interações entre esses sistemas nos ambientes corporativos. Tudo isso, com menor custo e complexidade quando comparado às soluções convencionais oferecidas pelo mercado.
Para ajudar você a explorar esse assunto, neste artigo, vamos explicar o que é o low-code e quais são as suas principais diferenças para os sistemas no-code, além das vantagens de utilizar a tecnologia em sua empresa.
Boa leitura!
O que é o low-code?
A explicação mais próxima que podemos oferecer para low-code, em português, seria a de um sistema com “baixa” necessidade de código para o seu desenvolvimento. Em outras palavras, o termo pode significar o mesmo que “codificar de forma simples” — e já existe há bastante tempo nos Estados Unidos.
Essa é uma maneira de produzir e utilizar sistemas e produtos de software complexos com pouca noção de práticas de programação. Isso porque o nível de abstração utilizado no desenvolvimento é menor quando consideramos o modelo convencional, com linguagens de programação específicas.
O low-code é capaz de oferecer uma série de vantagens para o desenvolvimento de software, incluindo a redução do tempo e dos custos, o aumento da agilidade e da flexibilidade do processo, bem como a melhoria da qualidade do código gerado.
Como ele pode simplificar o desenvolvimento?
O modelo de desenvolvimento simplificado vem ganhando bastante notoriedade no Brasil recentemente, devido principalmente às necessidades requeridas pelo mercado nos últimos tempos, como altas taxas de conexão, processamento de dados e acessibilidade.
Os serviços baseados em low-code são disponibilizados, em sua maioria, por meio de plataformas online, hospedadas em servidores cloud.
A principal característica desse tipo de plataforma está na simplicidade de suas ferramentas, sendo ideal para sediar aplicações empresariais e industriais para as mais diversas funções e nichos.
O objetivo central dessas soluções é permitir a automatização do processamento dos dados produzidos na organização em tempo real.
Esses sistemas têm sido considerados uma grande aposta para as próximas décadas, tanto nas áreas privadas corporativas quanto na administração de sistemas públicos e governamentais.
Qual é a diferença entre low-code e no-code?
Outra forma bastante utilizada de desenvolvimento— e que pode causar confusão às pessoas que não estão intimamente ligadas ao assunto — é o no-code.
A principal diferença entre low-code e no-code é que, enquanto o low-code visa simplificar o processo de desenvolvimento de software, o no-code aborda a criação de aplicações inteiras sem qualquer codificação.
Isso significa que as pessoas que usam plataformas low-code precisarão, pelo menos, ter conhecimentos básicos de programação, enquanto aqueles que optarem por soluções no-code não precisarão codificar absolutamente nada.
Obviamente, a complexidade nos sistemas low-code é um pouco maior, sendo uma alternativa mais completa para a maior parte dos sistemas.
Quais são as principais vantagens de usar sistemas low-code?
Como vimos até aqui, as ferramentas desenvolvidas por meio de low-code permitem que os desenvolvedores criem aplicativos complexos mais rápido do que se precisassem codificar manualmente todo o código. A facilidade em estruturar o sistema de maneira simplificada, portanto, é o ponto forte dessa tecnologia.
Para ajudar você a entender melhor, veja, a seguir, as principais vantagens que o desenvolvimento low-code pode trazer para a sua companhia!
1. Desenvolvimento acelerado
Uma das principais vantagens de usar a tecnologia low-code é o desenvolvimento acelerado. Isso acontece porque, como vimos anteriormente, as ferramentas permitem que os desenvolvedores reutilizem códigos existentes e são capazes de automatizar tarefas repetitivas.
Com isso, é possível diminuir significativamente o tempo necessário para a finalização dos projetos e entrega da solução requerida pelo cliente.
Ainda, essa agilidade na hora do desenvolvimento torna possível uma melhor adaptação às demandas atuais do mercado e dos clientes, como maior adaptabilidade, manutenção da ferramenta e agilidade na resolução de problemas.
2. Diminuição de custos
Outra grande vantagem em se utilizar plataformas low-code é a redução nos custos de produção dos sistemas. Essa tecnologia oferece recursos para a automatização de diversas tarefas no processo produtivo, algo que, consequentemente, leva a um corte nos gastos.
Além disso, devido à agilidade no desenvolvimento — consequência direta da reutilização do código —, é possível diminuir o prazo entre o início e o fim do projeto, minimizando, assim, os custos envolvidos nesse percurso.
3. Aumento da produtividade
Com a diminuição dos custos, temos, também, o aumento da produtividade. As ferramentas criadas por meio do low-code ajudam os desenvolvedores a se concentrarem em tarefas de valor agregado, pois automatizam muitas daquelas ações repetitivas presente durante o processo de desenvolvimento convencional.
4. Aprimoramento da experiência do consumidor
As soluções low-code oferecem uma experiência do usuário (também conhecida por UX — User Experience) melhorada, pois permitem um maior nível de personalização e integração com outros sistemas. Assim, será bem mais tranquilo para a equipe definir quais serão os padrões utilizados nas aplicações desenvolvidas.
Sem contar que toda aquela preocupação com o design da aplicação será minimizada. Isso porque os sistemas desenvolvidos por meio de low-code podem recorrer a inúmeros modelos de frameworks, facilitando muito a padronização e personalização da ferramenta, garantindo uma experiência elevada do usuário.
5. Automação dos processos
Utilizar sistemas low-code pode otimizar a automação dos processos durante o desenvolvimento. Como vimos, as ferramentas permitem a criação de workflows para o desenvolvimento de um aplicativo, o que torna possível automatizar tarefas repetitivas e simplificar todo o processo de criação do software.
Com isso, seus desenvolvedores não terão que recriar todo o sistema quando precisarem criar uma ferramenta parecida com outra já criada.
Usando o low-code, é possível automatizar vários aspectos do processo de desenvolvimento, incluindo testes, implementações e monitoramentos.
Isso significa que, com a automação dessas tarefas, você pode diminuir significativamente o recurso humano necessário para a finalização de um projeto — e, consequentemente, reduzir os custos envolvidos.
Além disso, com a automação, é possível garantir maior precisão nos resultados, assim como uma manutenção mais efetiva e a diminuição de erros humanos.
6. Democratização
O low-code também pode democratizar a tecnologia. Isso acontece porque ele é fácil de usar e requer pouco conhecimento técnico para operá-lo, possibilitando que qualquer pessoa interessada crie aplicativos complexos.
Como vimos, as ferramentas low-code permitem que os desenvolvedores criem aplicativos complexos mais rapidamente do que se eles precisassem codificar manualmente todo o código nas linguagens convencionais.
A facilidade em estruturar o sistema de maneira simplificada é o ponto forte dessa tecnologia. Durante o artigo, você descobriu os principais detalhes e as vantagens que a aplicação pode oferecer para a sua empresa.
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